Pular para o conteúdo principal

Limite, qual é o Seu?

Setembro/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208
Este artigo vem mostrar ao leitor(a) como podemos ser afetados pelos limites desconhecidos por nós e repensar sobre o limite para suportar a dor emocional, a espera por algo que se vê como demorado, a dor física em fim o que você conseguir imaginar agora enquanto lê este artigo. O autoconhecimento permite que você assuma o controle de sua vida e evite situações que o coloquem no limite nada menos do que isso? O psicólogo é o profissional que pode orientá-lo na busca pelo autoconhecimento e no entendimento dos seus limites, pois não resta dúvida que todos temos os nossos. [...] O homem é projeto. A necessidade de viver é uma necessidade de preencher esse vazio, de projetar-se no futuro. É o anseio de ser o que não somos, é o anseio de continuar sendo. O homem só pode transcender se for capaz de projetar-se. Assim, ele sempre busca um sentido para sua vida. “A angústia contém na sua unidade emocional, sentimental, essas duas notas ontológicas características; de um lado, a afirmação do anseio de ser, e de outro lado, a radical temeridade diante do nada. O nada amedronta ao homem; e então a angústia de poder não ser o atenaza, e sobre ela se levanta a preocupação, e sobre a preocupação a ação para ser, para continuar sendo, para existir (MORENTE, 1980, p.316)
Repense agora sobre quantas vezes em sua vida, participou de processos seletivos e nunca parou para refletir sobre essas perguntas: quais são seus pontos fortes? E seus pontos fracos? Quais são as suas habilidades? E seus limites? O profissional que as faz não espera ouvir uma resposta padrão. Não há resposta certa ou errada aqui. O que ele quer saber é se você se conhece realmente, se tem consciência do que pode e não pode fazer. Imagine que você está desempregado e não consegue se reinserir no mercado de trabalho de modo algum, já usou de todo o seu conhecimento, habilidades, rede Network e nem assim consegue empregar-se, ou seja a situação toda está no limite do suportável, ou melhor, você está no limite. Então alguém pergunta: o que você quer que mude? [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
Qual o problema real? E você responde: eu não sei. Ou apenas diga eu quero um emprego, certamente este emprego é apenas para que você saia da condição angustiante, embora você já sabe que está sofrendo, está angustiado, mas não tem claro o motivo. Bem, talvez você não perceba que está atravessando limites [do desemprego, do divórcio, da doença terminal e outros] para os quais não está preparado ou simplesmente não quer atravessar. Ou quem sabe você está enfrentando problemas no trabalho? Muita pressão, prazos cada vez mais curtos, tarefas em excesso que não o agradam ou que ultrapassam o seu conhecimento. Entretanto, então, por que você as aceitou? Provavelmente porque achou que podia dar conta ou podia tudo, não calculou ou desconhece os seus limites ou até desconheça seu limite para suportar o desemprego que traz  consigo, a ansiedade, a raiva, a desmotivação, o desânimo, a agressividade, a impaciência e etc. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
Quando você se conhece bem e sabe até onde pode ir, as chances de que algo extremo ocorra são menores, pois você detecta de antemão para que lado deve ir. Embora a maioria das pessoas acredite que se conhece bem, nunca parou realmente para pensar no assunto. Quando se colocam em situações para a quais não estavam prontas ou não esperavam que fosse ocorrer [é no desemprego que você conhecerá a sua resiliência, pois não tem como se preparar antecipadamente para ficar desempregado] seja em um relacionamento, ou no trabalho, culpam o parceiro ou a empresa e não enxergam que, provavelmente, deveriam ter parado antes, recuado frente a uma realidade à qual não conseguem responder no momento devido ao estresse gerado. [...] “A angústia é, dentre todos os sentimentos e modos da existência humana, aquele que pode reconduzir o homem ao encontro de sua totalidade como ser e juntar os pedaços a que é reduzido pela imersão na monotonia e na indiferenciação da vida cotidiana. A angústia faria o homem elevar-se da traição cometida contra si mesmo, quando se deixa dominar pelas mesquinharias do dia-a-dia, até o autoconhecimento em sua dimensão mais profunda” (CHAUÍ, 1996 p.8-9).
No futuro, quem sabe? Mas não agora. Para colocar em prática o autoconhecimento para tornar-se quem você é, é preciso coragem e também orientação. Esse último item, a orientação, pode vir do profissional psicólogo, preparado para ouvir e guiar quem, sozinho, já não consegue guiar-se.
O espaço da terapia servirá para que você se escute de verdade, e o psicólogo saberá fazer uma abordagem prática e diretiva no momento certo para que, com o decorrer do processo, as suas escolhas sejam realmente escolhas e não enganos acontecidos por falta de conhecimento sobre você mesmo. Os limites pessoais são diferentes e variam de acordo com a experiência pessoal de cada indivíduo. Neste sentido, podemos dizer que não existem limites fixos, têm relação com a disposição corporal. Por exemplo, podemos dar prioridade ao estudo logo de manhã. Contudo no período noturno e depois de um longo dia de trabalho, podemos não tolerar, gritar e proceder de forma agressiva. Queríamos que este limite fosse mais elástico e flexível. [...] Freud, em O mal-estar na civilização (1930/1976), afirma que a civilização constitui um processo a serviço de Eros, cujo propósito é combinar indivíduos isolados, famílias, nações, povos e raça numa unidade – a humanidade. A pulsão de morte, a agressividade e a hostilidade de cada um contra todos e a de todos contra um se opõem a esse programa da civilização.
O limite da tolerância tem por um lado tem a manutenção da individualidade e por outro a inclusão do indivíduo na sociedade. Se isto não ocorrer, alguns perdem a individualidade e outros são exclusos e preferem isolar-se do convívio social. Hoje em dia, a tolerância pode ser considerada como uma virtude e se apresenta como positiva. Esta é uma atitude social ou individual que nos leva, não somente a reconhecer o direito a opiniões diferentes, mas também de as difundir e manifestar pública ou privadamente. O dizer não faz parte do limite e a resiliência do indivíduo, também está dentro do limite para suportar a dor emocional, física, ou seja, qualquer à dificuldade.

Os limites só existem na nossa consciência, é logico que há limites impostos pela sociedade que percebemos através de placas, outdoor, leis, normas, regras, pois recebemos orientações do nossos pais que não devemos ultrapassar limites, enquanto crianças, pois seremos castigados punidos. Limites são regras ou normas de conduta que devem ser passadas para as crianças desde a mais tenra idade, pois a imposição de limites é parte essencial da educação de uma criança, possibilitando melhor equilíbrio quanto ao seu desenvolvimento moral, psíquico, afetivo, cognitivo, organizando suas relações sociais.
Ao colocar regras para as crianças as preparamos para a vida real, onde nem tudo acontece do jeito e na hora que se quer, portanto, durante o processo de desenvolvimento é importante saber que a lei na criança é internalizada, pois ela nasce amoral por ainda não ter internalizado as regras e aos poucos se torna capaz de moralidade quando guarda para si as leis no Superego. Por termos internalizado as regras e normas como limites no Superego moral, ele acaba impedindo que o ego infrinja os limites, gerando culpa e medo no Ego que as vezes tem o desejo em ultrapassar os limites. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162)
Não podemos esquecer que a sociedade vai além do limite dentro relacionamento familiar e menciona que ela representa o limite moral do ser social, porque a coletividade absorve e controla o indivíduo através de suas normas e princípios; sobretudo pelos costumes e tradições. Os limites que impomos a nós mesmos na realidade não existem. São apenas crenças que fomos adquirindo desde que éramos crianças. São fronteiras que estabelecemos, fundamentalmente, com os ensinamentos dos nossos pais e professores, sem atingir o precipício que elas supostamente marcam.
É claro que existe o limite que o mercado de trabalho impõe ao desempregado, limitando um número de empregados ativos enquanto outros permanecem desempregados no limite da espera por um emprego. Ou seja, é necessário que algum indivíduo que está empregado seja demitido ou até aposentado para que surja uma oportunidade de emprego para aquele que se encontra na ociosidade involuntária.
E com isto falo do limite a ser suportado [a dor emocional, a dor física, a dor pela privação de recursos financeiros e outros] pelo sujeito até que esse fato realmente ocorra, que pode durar 1 ano a 4 anos ou mais.



Referência Bibliográfica
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008
CHAUÍ, MARILENA. HEIDEGGER, vida e obra. In: Prefácio. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD, S.Mal-estar na civilização. (1930[1929]) In: ______. Edição Standard brasileira das obras psicológicas completas. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1976.v.XXI, p. 75 -174.
GONÇALVES FILHO, J. M. Humilhação Social – um problema político em
Psicologia. Revista Psicologia USP. São Paulo, vol 9, n. 2, 1998.
MORENTE, MANUEL G. Fundamentos da filosofia: lições preliminares. 8 edição. São Paulo: Mestre Jou, 1980.

Comentários

Postagens mais visitadas

O Uso Do Número Fracionário No Supermercado

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O número 4,98 é chamado de número decimal ou número fracionário. Os números decimais representam uma parte fracionária de um todo ou uma quantidade menor que uma unidade inteira. No exemplo dado, o número 4,98 representa três unidades inteiras, mais 98 centésimos [ou 98 partes de uma centena]. Isso ocorre devido à nossa percepção cognitiva de valores e números. Como seres humanos, temos uma tendência a simplificar e arredondar números para torná-los mais fáceis de lembrar e de trabalhar. Além disso, o valor de $4,99 é frequentemente usado em estratégias de marketing para criar uma percepção de preço mais baixo do que $5,00, apesar de haver apenas uma diferença de um centavo. Essa técnica é conhecida como "preço quebrado" e é uma tática psicológica comum usada para atrair consumidores a comprarem mais produtos. No entanto, nossa mente consciente aind...

Psicólogo Fracassa Carreira Busca Academia Psicologia Social

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um psicólogo fracassa na carreira de psicologia, então se decidi ir para academia para alterar a imagem corporal. É possivel estar fazendo academia para compensar a perda da imagem idealizada de psicólogo. Me explique como se eu fosse um iniciante pela abordagem da psicologia Social. A psicologia social estuda como as pessoas pensam, sentem e se comportam em contextos sociais. Ela examina como as interações sociais e as normas culturais influenciam nossas percepções, atitudes e comportamentos. No caso específico de alguém que decide ir para a academia para alterar a imagem corporal após um fracasso na carreira de psicologia, podemos analisar isso sob a perspectiva da teoria da autopercepção e da teoria da compensação. A teoria da autopercepção sugere que as pessoas podem inferir seus próprios estados internos e traços de personalidade observando seu pró...

Gênero E Relacionamento Amoroso

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um indivíduo acredita que, após o surgimento de uma amizade, não é possível desenvolver um relacionamento amoroso, pois entende que, se não houver atração física desde o início, não há base para um namoro. Em contraste, uma mulher defende que, por meio da convivência e do fortalecimento da amizade, pode surgir o amor romântico. Essa diferença de perspectiva revela contrastes importantes: enquanto o homem valoriza inicialmente o desejo sexual como condição para o envolvimento amoroso, a mulher prioriza o vínculo afetivo e a conexão emocional como alicerces de um possível relacionamento. Essa divergência ilustra duas formas distintas de interpretar o início de um vínculo amoroso. De um lado, está a visão imediatista e sensorial, centrada no erotismo como porta de entrada. Do outro, uma perspectiva mais relacional e subjetiva, que vê na amizade a possibili...

Onde, Está Meu Trabalho? Orientação Para Realidade

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo informa o leitor a levar em conta a desorientação que se trata da capacidade da pessoa em situar-se com relação a si mesma e ao ambiente, no tempo e no espaço. Orientação alo psíquica, diz respeito à capacidade de orientar-se em relação ao mundo, isto é, quanto ao espaço [orientação espacial] e quanto ao tempo [orientação temporal]. E se está acionando inconscientemente alguma estratégia de enfrentamento adaptativa ou desadaptativa. Quando estamos trabalhando manuseamos as estratégias de enfrentamento alicerçadas no saber da profissão, isto é, baseada em todos os conhecimentos adquiridos no curso e experiência. Mas, ao depararmos com situações que causam conflitos emocionais originados no ambiente organizacional por supervisores, colegas de trabalho, colaboradores a tendência é fugir por entre o mecanismo defesa fuga, por falta de recursos de enfrentamento de competências socioemocionais. As vezes...

Supervisão Causa Conflitos Desnecessários

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O que motiva uma coordenadora ao elaborar o cronograma de horário dos colaboradores a cometer o erro de trocar colaboradores em determinado horário e gerando descontentamento nos demais. Existem várias razões pelas quais uma coordenadora pode cometer o erro de trocar colaboradores em um horário específico, gerando descontentamento nos demais. Algumas dessas razões podem incluir: Falta de atenção: A coordenadora pode estar distraída ou sobrecarregada e não prestar atenção suficiente ao elaborar o cronograma. Isso pode resultar em erros ao atribuir tarefas ou horários aos colaboradores. Falta de comunicação: A coordenadora pode não ter comunicado adequadamente aos colaboradores sobre o cronograma de horários ou as mudanças que ocorreram nele. Isso pode resultar em confusão e descontentamento quando os colaboradores são atribuídos a tarefas ou horários dif...

A dor da espera, [Quando Você Não Sabe O Que Fazer]

Outubro/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                           A intenção deste artigo é, chamar a atenção do leitor(a) para olhar o fenômeno a dor da espera que potencializa a impaciência no indivíduo anônimo ao fazer uso das redes sociais como, Facebook, Instagram, Blogger, Twitter, Pinterest, WhatsApp e outras eventualidades. Para a sociedade atual, esperar é algo muito irrefletido, incompreendido. O ser humano não foi ensinado no quesito de esperar, por tanto não gostamos e agimos como imediatistas. É mais fácil encontrar citações na Internet sobre aproveitar o dia e fazer algo acontecer, do que simplesmente algo sobre [a esperar quando não saber mais o que fazer]. A conexão de internet caiu, pronto não sei o que fazer.          No ato de esperar exige do sujeito paciência, longanimidade, lidar com...

A Falta De Resposta Pode Ser Uma Resposta

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 A falta de resposta pode ser uma resposta Olha que interessante: Na psicanálise, o silêncio também comunica. O fato de o sujeito não se lembrar de nada pode revelar que: O ego ainda não está preparado para lidar com a resposta, porque ela implicaria em agir — e agir traria dor, conflito ou culpa. Esse "vazio" do sonho pode ser a forma do inconsciente dizer: “Você ainda precisa elaborar internamente sua angústia antes de escutar sua verdadeira vontade.” Excelente pergunta. Vamos pensar com calma, como se estivéssemos numa sessão didática de introdução à psicanálise: A falta de resposta como uma resposta do inconsciente Na psicanálise, o inconsciente fala por imagens, lapsos, atos falhos, silêncios… e até pela ausência de conteúdo. Quando o sujeito incubou o sonho e acordou sem lembrar de nada, isso não significa que nada aconteceu. Na verdade, isso pode ser a mensagem mais importante do inconsciente ...

Fiscal De Caixa Controladora

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. O fiscal do sexo masculino estáva auxiliando a operadora de caixa no fechamento. De repente chegou a fiscal de caixa do sexo feminino e falou bruptamente com o fiscal dizendo que ele não deve ajudar a operadora de caixa mas sim apagar às luzes quando solicitado na frente do Caixa. O fiscal não falou nada e deixou a operadora de caixa. Na psicanálise, podemos entender o comportamento da fiscal de caixa do sexo feminino analisando os possíveis desejos, medos e mecanismos de defesa envolvidos na situação. Vamos interpretar passo a passo, como se você fosse um iniciante. 1. O que aconteceu? O fiscal do sexo masculino estava ajudando a operadora de caixa a fechar o caixa. De repente, a fiscal do sexo feminino interveio de forma abrupta, dizendo que ele não deveria ajudar, mas sim apagar as luzes quando solicitado. O fiscal não reagiu verbalmente e s...

Ônibus Lotado – Comportamento Por Conformidade

  Ano 205. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Ônibus lotado, pessoas agasalhadas, janelas fechadas. O ambiente torna-se abafado, desconfortável e com odor desagradável, consequência da falta de ventilação e, em alguns casos, da ausência de cuidados básicos com a higiene pessoal, como banho e escovação dos dentes. Essa situação compromete o bem-estar coletivo e evidencia a necessidade de consciência social. Quando todos compartilham o mesmo espaço, é fundamental que cada um colabore para manter um ambiente minimamente saudável e respeitoso. Cuidar da própria higiene, usar roupas adequadas à temperatura e permitir a circulação de ar abrindo as janelas são atitudes simples que demonstram consideração com o outro. Em um transporte coletivo, o desconforto de um pode se transformar em sofrimento para todos. Portanto, é essencial que cada passageiro assuma sua parte na responsabilidade coletiva. ...

Dinâmica De Poder Nas Instituições – Psicologia Organizacional

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. A dinâmica de poder em uma organização refere-se à distribuição e ao exercício do poder entre os membros e diferentes níveis hierárquicos dentro da empresa. O poder é uma influência que permite que um indivíduo ou grupo afete o comportamento ou as decisões dos outros. Existem diferentes teorias e abordagens para entender a dinâmica de poder em uma organização. Vou apresentar alguns dos principais através da psicologia organizacional. Teoria das bases de poder: Essa teoria, proposta por French e Raven, identifica cinco bases de poder que uma pessoa pode ter na organização. São elas: Poder coercitivo: baseia-se no medo de punição ou consequências negativas. Poder de recompensa: baseia-se na capacidade de recompensar ou oferecer incentivos. Poder legítimo: baseia-se na autoridade formal concedida pela posição hierárquica. Poder de especialista: bas...