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Perfil profissional destoa do exigido na organização

Agosto/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208
O presente artigo chama a atenção do leitor(a) a repensar sobre seu perfil profissional exigido pelas organizações, ou seja, o indivíduo não consegue progredir, se reinserir nas instituições devido a vários pré-requisitos que destoa das exigências inflexíveis das empresas. Por tanto perfil profissional é a apresentação do candidato, é o resumo de suas qualificações, habilidades, competências e experiências anteriores.
É comum o candidato após uma entrevista, ter como resultado o feedback, que não foi apto em função do perfil, parecendo não atender aos pré-requisitos para a vaga em questão. E às vezes esse quesito não pode ser aberto para o candidato da vaga, por uma solicitação do próprio cliente o empregador. A busca pelo profissional com boa qualificação e que satisfaça as necessidades da empresa, começa pela definição do perfil do candidato, que nada mais é a ideologia do profissional que deseja que ocupe o cargo. Mas surge sempre a dúvida de qual a melhor forma de encarar o mercado de trabalho e demonstrar as habilidades profissionais. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
Percebo por trás dos pré-requisitos inflexíveis, imposto pelo empregador um jogo de sadismo ao qual o entrevistador é submetido e atua como maestro sádico no processo seletivo, exemplo,  a meia-idade, o porte físico, a preferência pelo(a) candidato(a) quanto ao sexo masculino/ e ou feminino, especialização acima da média, escolha de candidatos com baixa ou sem nenhuma especialização ou até mesmo sem experiência apenas para aumentar o número de candidatos a competição da vaga. Ou seja, o candidato está inconscientemente atuando no sadomasoquismo organizacional pela conquista da vaga em questão e não consegue perceber por ser destituído de algumas informações.

Embora os mesmos já estão descartados desde o início pela análise do currículo e nem sequer conseguem perceber a estratégia sádica orquestrada pelo entrevistador, estão ali apenas para preencher o número insuficiente de candidatos a exigência inflexível  do perfil ideal exigido pela empresa o qual não pode ser desvelado ao candidato, levando-o a indução  da falsa esperança de conseguir a vaga.
A falsa crença leva o candidato a gastar recursos financeiros sem ter, com passagem de ônibus, tempo de deslocamento no transporte público ou carro, lidar com a ansiedade arriscando-se na falsa crença de que conseguirá o cargo, pois o salário é ótimo. Para isto ele se submete ao sadismo de empregadores/ e ou analistas que se utilizam de meios como o teste de grafologia que não tem reconhecimento perante o conselho federal de psicologia, e outros teste reconhecidos como metodologia DISC e STAR e a dinâmica de grupo
Há a impressão de uma pseudo oportunidade para candidatos com experiência para depois serem desclassificados diante dos ausentes de experiência. Predomina o sadismo na escolha da avalição do currículo permitindo um número de candidatos acima da vaga ofertada pelo empregador elevando a tensão psíquica entre os candidatos. Agora só se percebe o sadismo aplicado no processo seletivo, depois de avaliar e participar de processos seletivos com feedback recebido pelo entrevistador que não tem o perfil desejado, e neste momento configura-se uma falha na avaliação do currículo pelo entrevistador ou ao candidato, foi lhe permito participar do processo apenas para dar a intenção e falsa impressão de ter um possível perfil exigido pelo empregador.
No entanto, é comum o entrevistador observar na dinâmica de grupo alguns traços dominantes, que aparecem com mais frequência e que possa se aproximar com o solicitado pelo empregador. Diante disso, o jeito de trabalhar, atitudes, preferências e posturas, podem se aproximar de algumas classificações de perfil ideal profissional exigido pela empresa. Para isso é necessário que o recrutamento & seleção tenha um planejamento e metas a serem cumpridas. Perfil quer dizer caracterísca, porém associado ao mercado induz sempre aos pré-requisitos. Muitas vezes o perfil profissional para ocupar uma determinada vaga é definido pelo momento da empresa, quanto aos pré requisitos serão às qualificações para assumir o cargo. O saber fazer: São dimensões práticas, técnicas e cientificas adquiridas formalmente e/ou por meio da experiência profissional [curso/treinamento]. O saber ser: São personalidades e caráter, que ditam os comportamentos nas relações sociais de trabalho; como iniciativa, comunicação, produtividade e competitividade.
O saber agir: É o saber trabalhar em equipe, ser capaz de resolver problemas e realizar trabalhos novos, diversificado. Algumas empresas trabalham a ideia de perfil sem ter ciência do resultado, exigindo altas qualificações que não serão necessárias para o cargo. Embora, mesmo com essa exigência não seja garantido a conquista da vaga, pois podemos ainda encontrar aquele que tem um QI dentro da instituição [quem indica], ou seja aquele que indicou o indivíduo para a vaga e está ali no meio apenas para participar, pois se apresenta de modo  invisível perante os outros candidatos, pois a vaga já está garantida.
O fato é que um perfil profissional é a ligação das exigências da empresa com as competências de cada candidato. O período de experiência de um funcionário na empresa serve não só para se habituar as funções, como para o empregador avaliar a necessidade de efetivar o candidato. É neste momento que a dedicação, o vencer os medos e o diferencial devem ficar claros para o avaliador. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162)
O perfil profissional pode ser também um breve resumo de suas habilidades, pontos fortes e experiências-chave. Que deve transmitir o que você está procurando ou o que você tem para oferecer ao entrevistador que está lendo seu currículo ou seus gestos e comportamentos no processo seletivo. Considere seu público em questão naquele momento, exemplo, saber quem estará lendo [por meio de gestos do comportamento/ e ou leitura do currículo] seu perfil profissional informará o tipo de informação que você deve incluir. Sinta-se à vontade para incluir informações técnicas ou de jargão se o público souber do que você está falando, mas mantenha habilidades e qualidades pessoais transferíveis, se não o fizerem.
O melhor desta parte da declaração de perfil é que você provavelmente já tem uma ideia de qual é a sua especialidade. É provável que exista uma parte do seu trabalho para a qual você tenha um talento especial. Agora a identidade profissional, é a primeira linha de argumentação e é relativa ao período em que se forma a identidade profissional. A identidade profissional é a responsável pela escolha do curso técnico ou superior, e pode se reconhecer que há inúmeros fatores que interferem neste processo, dentre eles, a influência [da mídia, dos pais, dos avôs, dos amigos, revistas e outros] e claro a expectativa dos pais como ponto primordial.
Compreendo que a identidade profissional é construída ao longo do processo de formação e quando da escolha da profissão, e muitos estudantes, por desconhecimento da realidade do mercado de trabalho e por se basearem em experiências positivas e negativas com disciplinas no ensino médio/ e ou técnico, ingressam no ensino superior com uma imagem idealizada ou distorcida da profissão, que aos poucos vai sendo redefinida, o que contribui tanto para a construção de um fortalecimento de vínculo mais amadurecido com o curso superior ou quanto para sua fragilização ou rompimento do vínculo. As vezes o indivíduo tem a percepção distorcida da profissão por falta de conhecimento da mesma e do mercado de trabalho, ou seja, neste momento se apercebe destituído de informações e passa a agir como ignorante naquele assunto. [...] O homem é projeto. A necessidade de viver é uma necessidade de preencher esse vazio, de projetar-se no futuro. É o anseio de ser o que não somos, é o anseio de continuar sendo. O homem só pode transcender se for capaz de projetar-se. Assim, ele sempre busca um sentido para sua vida. “A angústia contém na sua unidade emocional, sentimental, essas duas notas ontológicas características; de um lado, a afirmação do anseio de ser, e de outro lado, a radical temeridade diante do nada. O nada amedronta ao homem; e então a angústia de poder não ser o atenaza, e sobre ela se levanta a preocupação, e sobre a preocupação a ação para ser, para continuar sendo, para existir (MORENTE, 1980, p.316)
Os diversos papéis [teólogo, técnico em mecânica, retificador plano, consultor técnico, telemarketing e o que você se recordar agora ou imaginar] que um trabalhador desempenha ao longo da vida constroem sua identidade profissional, e, com o psicólogo, como nas demais carreiras, isso não seria diferente. Os papéis desempenhados tem a finalidade de contribuir com o conhecimento sobre a identidade profissional do psicólogo. Portanto, a identidade pode ser definida como um processo de identificações, em um inter jogo entre o autoconceito do indivíduo e de suas representações sociais, isto é, a percepção que tem ele de si mesmo inserido em uma dada sociedade e aquilo que a sociedade lhe atribui enquanto característica. [...] A procura da definição da própria identidade é constante no indivíduo. Para Ciampa (1999), a identidade é um fenômeno social e pode ser entendida como a síntese de múltiplas e distintas determinações; o homem, como ser-no-mundo, busca o desenvolvimento de sua identidade concreta, que define os homens como iguais a uns e diferente de outros, em um constante movimento de mudanças e transformações, que se realizam sob condições históricas e sociais igualmente em movimento.
A identidade profissional em Psicologia, segundo Krawulski (2004), pode ser definida como uma construção social, formada a partir do conjunto das experiências do percurso profissional, embora o pontapé inicial tenha sido a formação acadêmica. Identidade profissional seria aquilo que identifica e apresenta o profissional, o modo como ele se mostra, algo que vai sendo construído com o tempo e com as atividades de trabalho, e que conduz à incorporação de um papel.
Noto que o perfil profissional é um resumo dos traços dominantes de comportamento de uma pessoa em seu exercício de trabalho. Ou seja, por meio da definição desse perfil, o analista recrutador consegue ter uma certa previsão sobre a forma como um colaborador lidaria com algumas situações. Não são raros os casos de indivíduos que conquistam empregos com bons salários, mas que, algum tempo depois, decidem largar a profissão por não se identificarem com o que fazem ou por não terem prazer no trabalho. Contudo definir e entender seu perfil profissional pode te livrar dessas voltas que a vida profissional dá, fazendo de você alguém mais realizado. [...] “A angústia é, dentre todos os sentimentos e modos da existência humana, aquele que pode reconduzir o homem ao encontro de sua totalidade como ser e juntar os pedaços a que é reduzido pela imersão na monotonia e na indiferenciação da vida cotidiana. A angústia faria o homem elevar-se da traição cometida contra si mesmo, quando se deixa dominar pelas mesquinharias do dia-a-dia, até o autoconhecimento em sua dimensão mais profunda” (CHAUÍ, 1996 p.8-9).
Entenda que o perfil profissional é o que você realmente é quando está trabalhando, ou seja, vai além das habilidades técnicas ou conhecimento acadêmico que possui. Isso significa que não basta ter um currículo maravilhoso o qual aparentemente preenche todos os requisitos da vaga, se sua forma de desempenhar sua atividade não vai ao encontro do que o cargo exige. Certamente, boa parte dos profissionais preparados para atuarem na área terão interesse em preencher o cargo, porém, nem todos terão o perfil ideal que a empresa busca. E é isto que não é divulgado pela empresa, por isso muitos candidatos passam por vários processos seletivos na compulsão a repetição da síndrome da falsa esperança de que o desenlace uma hora será diferente e quando isto não acontece permanecem na síndrome da repetição as mesmas vagas ofertadas. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
Para isto a forma mais básica é o autoconhecimento, pelo qual você mesmo pode se avaliar e procurar se entender. Alguns questionamentos que você pode fazer para obter essa resposta são; de todos os trabalhos que desempenhou, em qual deles mais obtive prazer? Qual foi a remuneração mais alta e por que não continuou naquele emprego ou área de atuação? Por que escolheu trabalhar nesta profissão? O que mais lhe estimula e o que mais lhe desmotiva no trabalho? De que forma você pode melhorar o que está ruim ou potencializar o que já está bom? O que lhe faz levantar da cama todos os dias?
Você pode perceber que algumas dessas perguntas são mais específicas e objetivas, enquanto outras têm um caráter mais reflexivo. A intenção é justamente esta conduzir você a avaliar a sua situação profissional com profundidade e por diferentes prismas. Com a exceção de posições executivas de maior nível, as ferramentas para a análise de perfis são quase sempre as mesmas, e incluem itens como o anúncio de vagas em canais predeterminados, a verificação e analise de currículos, dinâmicas de grupo e entrevistas individuais.
Entretanto, não basta conhecer o perfil profissional de um candidato se não for detalhadamente estabelecido pela empresa o tipo de funcionário que se busca, e é nessa hora que entra em cena o trabalho do setor de recursos humanos. O jeito de ser de cada profissional e a forma de lidar com as tarefas diárias também determinam bastante se aquele profissional será capaz de desenvolver o seu trabalho à altura daquilo que a empresa espera e busca alcançar. Se auto conhecer para descobrir os pontos fortes e potencializá-los, bem como aprimorar os fracos, é uma excelente estratégia nesse novo panorama organizacional, então, considere essa dica. Na grande maioria das vezes, fatores como a cultura e o histórico de uma empresa acabam sendo itens decisivos no tempo de duração de um processo seletivo, no entanto, em todos os casos, empresas procuram analisar com atenção as habilidades dos candidatos em relação a capacidade de bons relacionamentos, estilo comportamental, iniciativa e autoaprendizagem.
A cultura organizacional é uma expressão muito comum no contexto empresarial que significa o conjunto de valores, crenças, rituais, missão e normas adotadas por uma determinada organização [superego organizacional]. E as vezes o perfil profissional do candidato não se enquadra dentro desta cultura organizacional o que destoa do perfil profissional onde está internalizado no superego [candidato] seus valores morais, suas crenças, seus rituais, sua missão e suas normas de conduta e ética.
Reflita sobre seu conjunto de valores, crenças, missão e ética profissional, isto facilitará na sua compreensão ao receber um feedback negativo que seu perfil não é apto ao cargo, e aprenderá a lidar com a decepção naquele momento , pois se injeta na crença [de conseguir o emprego] um elevado estimulo de expectação.
Os empregadores [superegos] valorizam os colaboradores que são flexíveis e abertos a aprender algo novo, pois são melhores em enfrentar desafios e assimilar novos conceitos. Busque sempre que possível contribuir com sua experiência, habilidades e conhecimentos para a equipe de gerenciamento da empresa ao qual se candidata. É uma pena que não temos desvelados a nossa compreensão que o nosso perfil é o adequado para aquela empresa, isto nos pouparia de muitos conflitos e evitaria de participarmos de processos onde submete-se o candidato ao sadomasoquismo por parte de empregadores e ou analista recrutadores.
E sinceramente estar na compulsão a repetição do sadismo organizacional estimula a manipulação do arriscar-se a conquista da vaga, causando no sujeito um estresse que pode estimular a desistência no futuro de outros processos devido a não ter descortinado antecipadamente o seu perfil profissional. Por tanto se você ainda se encontra enviando e-mails para vagas as quais já tenha participado de processo seletivo e recebeu feedback que perfil destoa das exigências inflexíveis da organização, é chegado o momento de repensar sobre seu perfil e a real intenção para permanecer na insistência da compulsão a repetição da candidatura as mesmas vagas, já que o perfil não é o adequado.
O que de fato deseja realmente com esta compulsão a repetição? Será a esperança, a fé de que entre os 40 candidatos você conseguirá o emprego, então reveja seus valores morais, crenças e ética. Mas quanto as exigências inflexíveis do perfil solicitado pela empresa que não é descortinado a você, não tem como saber, pois permanecerá oculto essas informações. Pode-se levar em consideração a distância um fator que influência na escolha dos candidatos, pois um colaborador que reside em uma localidade afastada da empresa tem mais probabilidades de chegar atrasado ao trabalho, devido ao transporte público, sofre índice maiores de estresse pelo fato de passar mais tempo dentro do transporte público para chegar ao trabalho e isto são fatores que influenciam na escolha do candidato, dando oportunidades para aqueles que residem mais próximo a organização.
Somente se o analista lhe revelar e como isto não acontece, ficará sempre a incógnita do perfil! Exemplo, o candidato passa pelo processo seletivo a vaga de Educador Social e no final do processo o entrevistador lhe diz: neste momento seu perfil é inapto para esta oportunidade, mas seu currículo ficará em nosso banco de dados para oportunidade futura.
 Vamos pensar! Depois de receber o feedback negativo. Então fica a pergunta no ar ou entre linhas. Se neste momento para a vaga de educador social seu perfil foi considerado inapto, acredita mesmo que em outro momento seu perfil será considerado apto a mesma vaga [Educador Social]. Repensando sobre a síndrome da falsa esperança dada pelo entrevistador ao candidato que está alienado a compulsão a repetição e não age como ser humano pensante que pode avaliar, refletir e compreender que,  o que está narrando o entrevistador é engano, manipulação e falsas esperanças.
Porem para que o candidato tenha o perfil considerado apto pelo empregador/ e ou analista, só pode acontecer mediante a redução das exigências inflexíveis que estão ocultas sobre o perfil por parte do empregador ou entrevistador, caso não encontre candidatos no mercado de trabalho com o perfil solicitado. Mais uma vez o candidato inconsciente pensa atuando, repetindo  e elaborando a falsa esperança de que uma hora as exigências inflexíveis da parte do empregador irão abrandar e na sua crença ou até fé em Deus fará com que o empregador reduza as exigências sobre a solicitação do perfil ideal  e ele acabe sendo contratado, pois tem o perfil esperado pelo analista naquele momento. Mas há a possibilidade de nada disto acontecer.
Entretanto de quanto tempo estamos falando para que esta possibilidade que é algo que pode vir a não acontecer, ocorra. Quantas vezes será necessário candidatar-se as mesmas vagas e receber o feedback ainda negativo de inapto no perfil para que o milagre aconteça e quanto aos estressores oriundos de todo o processo seletivo, como lidar! Compreenda que não tem como ter desvelado esta informação e isto vale o estresse da repetição as mesmas vagas. Permanecerá arriscando até quando? Apoiado a sua crença e desconsiderando a realidade da inaptidão do perfil a está vaga ou outras as quais se candidatou e teve como feedback negativo também.
Parece as vezes apenas o desejo em sofrer por meio do masoquismo voluntário inconsciente e não tem nada a ver com a crença ou religião. Talvez a perseguição apenas pelo objeto dinheiro que agrega a vaga, para poder se sustentar na sociedade capitalista. Não que o sujeito não deva pensar na questão dinheiro para suprir suas necessidades, mas o fato de não reconhecer o feedback negativo o impossibilita de olhar para além de outras possibilidades, se apegando e resistindo a renunciar a essas vagas [educador social, telemarketing, retificador plano, técnico em mecânica, consultor técnico, repositor de supermercado, enfermagem, professor escolar e outras que você imagina enquanto termina a leitura do artigo] e em consequência não consegue abrir-se para enxergar, perceber o além das.




Referência Bibliográfica
CIAMPA, A. C. (1999). Identidade. In S. T. M. Lane & W. Codo (Eds.), Psicologia social: o homem em movimento (pp. 58-77). São Paulo: Brasiliense.
CHAUÍ, MARILENA. HEIDEGGER, vida e obra. In: Prefácio. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
MORENTE, MANUEL G. Fundamentos da filosofia: lições preliminares. 8 edições. São Paulo: Mestre Jou, 1980.



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