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O desemprego e a angústia



Junho/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208
      
Por intermédio deste texto pretendo espelhar sobre a possibilidade de o homem enfrentar situações difíceis e ter a possibilidade de ressignificá-las, buscando um novo sentido para o desemprego. Existe um jargão muito bonito e comumente utilizado pelos profissionais da Psicologia chamado [ressignificar]. Ressignificar é atribuir um novo significado a um sucedido através da mudança de sua percepção sobre as coisas ou sobre o objeto.
O conceito de Ressignificar realmente é dar um novo significado a alguma experiência, retirando o afeto. Ao ressignificar um episódio, você está retirando o afeto que ele tem sobre você, ou seja, ele não lhe afeta mais, não retira suas energias, ele não lhe angustia mais, nem lhe deixa nervoso, com medo, frustrado, decepcionado, desalentado e outros.
Percebo que tais situações podem deixar marcas na consciência, que muitas vezes a expressão dessas dores é o isolamento, o fechar-se na tentativa de se proteger da sensação de decepção, frustração ou impotência. A dor só pode ser cicatrizada se a vivermos em sua integridade, ou seja, sem tentar negá-la. No primeiro momento, é entrar em contato com a angustia, com a dor, e se permitir vivenciá-la a fim de que se possa encontrar um novo sentido. No momento em que as dores podem ser cuidadas e compartilhas com o Outro, existe a possibilidade de trazer o alívio e torná-las suportáveis, caso isso não ocorra o adoecimento físico e emocional é inevitável.
Acompanhar o processo do cliente de se perceber e transformar suas experiências de desamparo, de ressentimentos, de rejeição, de desemprego, de dependência química, de abandono e perdas em novas experiências de amor próprio, autoconceito e, principalmente, aprender a ter um novo comportamento consigo mesmo, é o que caracteriza o passo para a mudança.
Durante o tempo que atuo como psicólogo colaborador, tenho o privilégio de ficar perto dos meus clientes e vejo-os a transformarem suas dores, em experiências de superação, resiliência e crescimento, principalmente quando percebem que são capazes de realizar escolhas mais saudáveis e menos tóxicas, permeadas pelo amor próprio e cuidado. Assim podem recomeçar a resgatar a fé em si mesmo e na vida.
O sujeito na condição de desempregado ou para não ferir tanto a audição, condição de ociosidade involuntária, ao ressignificar, estará retirando o afeto da situação e muitas vezes esse afeto vem em forma de culpa, podendo deslocar-se para o ato de suicídio. Mas se penso em dar um Novo Sentido estou na verdade me alienando do sentido real, originário do problema. Ressignificar então pode confundir no aspecto de que é dar um outro significado qualquer, mas isso é apenas uma troca de palavras. No caso a Dor do Desemprego é retirar a Representação do fenômeno emocional desagradável, produzido por uma influência exterior do mercado de trabalho em crise.
Falo com clareza: Quando pretendemos na psicanálise ressignificar a vida, ou os sintomas, não procuramos dar, pelo menos ao meu ver, um novo sentido, mas ao contrário, tentamos encontrar o sentido já existente, mas que está inconsciente. Em nossos consultórios e fora deles, muitas vezes, escutamos a pergunta: Em que falar poderia me ajudar? De que modo poderia fazer com que me sentisse melhor? A urgência do ato de escrever ou falar, de narrar memórias e acontecimentos, sejam eles reais ou fantasiados, liga-se ao fato de poder ressignificar, por esse meio, os acontecimentos vividos e transformá-los, mexer com os rastros deixados na consciência e, com isso, produzir efeitos de sentido.
Contudo, os fragmentos das marcas deixadas pela experiência vivida, essas cicatrizes, traços e vestígios, retornam e se impõem como exigência de trabalho psíquico para o sujeito, impelindo-o a tentar cercá-los com a palavra e outorgar-lhes sentido e significado – representar por meios de símbolos, declaramos – para que se convertam em memória e sentimento. [...] Jean Laplanche e Pontalis (2001) indicam que, para Freud, a memória se deposita na forma de traços, de signos, em diversos sistemas que se assemelham a arquivos mnésicos. Esses traços são inscrições que se realizam desde os primeiros tempos de vida e que não se assemelham a percepções exatas, correspondendo muito mais a atributos e detalhes que designam apenas indícios daquilo que foi vivido. De direito, todas as lembranças estariam inscritas, mas seu reaparecimento dependerá da maneira como serão investidas, desinvestidas e contra investidas.
Parece ao sujeito que é um novo sentido, mas o sintoma só irá ceder se o sentido original vier à tona e aparecer ligado ao afeto. Perceber o mundo de uma maneira mais agradável, proveitosa e eficiente, embora existam dificuldades a serem superadas. O significado de todo acontecimento depende do filtro [afeto] pelo qual o vemos. Quando percebemos o filtro [o afeto], corrigimos o significado do acontecimento, e a isso se chama ressignificar, ou seja, alterar o filtro [o afeto] pelo qual um indivíduo percebe aquilo que acontece a fim de mudar a forma do significado deste acontecimento.
No interim em que a Representação do Afeto [Fenômeno emocional desagradável, produzido por uma influência exterior] se modifica, as respostas e comportamentos do sujeito também se modificam. Através da ressignificação, podemos aprender a pensar de outro modo sobre algo de ruim que nos marcou em algum momento [desemprego] e que de certa forma prejudica o atingimento de futuros resultados positivos em nossa vida. É o mesmo que pegar a dor causada pelo desemprego e retirar a essência do que isso pode te trazer de bom, extrair aprendizado do sofrimento [desemprego] e seguir a vida de maneira visualizando no quanto determinadas dificuldades podem nos tornar resilientes.
Ressignificar é antes de tudo uma escolha. A partir do momento que acontece algo em nossa vida, temos sempre que decidir de que forma vamos lidar com esta ocorrência, seja ela boa ou ruim [desemprego], não é tão simples, entretanto é necessário para podermos continuar a nos mover como sujeito em uma sociedade que encara a crise de desemprego e outras eventualidades.
É certo que nem tudo está em nosso controle, porém a forma como vamos reagir é sempre uma escolha pessoal e diz muito sobre como será nossa existência dali em diante, ou seja, se ela será preenchida por lamentos e tristezas ou por aprendizados e novas razões para continuar.  Podemos ficar tristes ou lutar contra a tristeza; podemos desistir ou seguir perseverando; podemos deixar de acreditar na vida [no emprego] ou encontrar uma nova razão para viver; podemos abafar o nosso sorriso para sempre ou aprender de novo a rir de si mesmo; podemos ficar reclamando e maldizendo de Deus, ou aceitar que nada acontece por acaso e manter nossa fé nele ou no que sempre acreditamos.
 Ressignificar é dar a si mesmo a oportunidade de transformar algo ruim em algo positivo e continuar vivendo com esperança, motivação, otimismo e entusiasmo. Reavalie suas emoções, olhe para frente e dê a si a chance de também passar por seu próprio processo de ressignificação da dor do desemprego ou outra contingência qualquer. [...] De acordo com Yalom (2006), os pacientes que tiverem sofrido uma longa série de perdas, eles enxergarão o mundo através dos óculos da perda. E é exatamente assim que a referida paciente vê o mundo - através das lentes da perda, da falta, do desabrigo. Poder perceber que o belo também faz parte da vida, é o que pode propiciar com que o paciente veja o mundo com uma lente, não mais em preto e branco, mas colorida. Ou seja, a pessoa tem a oportunidade e o livre-arbítrio para ressignificar suas dores, corrigindo sua percepção.
Penso outra vez reconsiderando que a oportunidade para ressignificar é uma das maiores possibilidades que o ser humano tem. Menciono isso porque acredito que a pessoa que se permite transformar suas dores, dificuldades, medos e decepções em motivação, aprendizado, evolução, e que apesar dos problemas, continua acreditando em si mesma e em seus sonhos, realmente consegue ir além e vencer qualquer coisa.
Todos nós deveríamos tirar pelo menos alguns minutos do nosso dia para fazer um exercício de autoconhecimento. Não refiro-me as perguntas gerais como [Quem eu sou?] ou [O que eu espero da minha vida?], mas ao acordar quando rememorar se perguntando [Por quais motivos eu estou aqui?; onde estou, nesse exato momento?] ou [Como eu gostaria que fosse o meu dia, hoje?]. Agora considero levando em conta que o “ Não passar na entrevista do emprego que tanto desejou,  mostra que você está desempregado e que sua vida profissional não está acabada, como pode ser a oportunidade para você procurar algo que se identifique mais e te faça crescer como escrever artigos, palestrar, lecionar, atuar como psicólogo social, atuar como voluntário no terceiro setor, atuar em qualquer outra profissão em paralelo com a sua entre outros”.
Quantas vezes já responsabilizamos outras pessoas pelo que acontece conosco? Exemplo: Eu era um ótimo funcionário e a empresa me demitiu; Eu estudei tanto, mas o professor me deu nota baixa; Eu era o(a) melhor namorado(a), mas terminaram comigo; Eu era jovem e agora estou na meia-idade. Não devemos nos culpar quando erramos ou quando as coisas simplesmente não dão certo, mas devemos assumir a responsabilidade pela nossa própria vida, e, principalmente buscar estar no controle dela.
Conseguir enxergar que temos a possibilidade de encontrar a solução nos próprios problemas e avaliar que somente nós mesmos, somos responsáveis pela nossa própria felicidade. A isto chamo a arte de ressignificar. E cito arte porque não é fácil, mas é possível desenvolver esse aprendizado e ressignificar quem somos todos os dias. Conseguir parar, no meio da rotina, no meio da invisibilidade profissional, no meio da prospecção de clientes, no meio dos atendimentos clínicos, no meio do desemprego, no meio do trânsito, no meio do casamento ou relacionamento, no meio da sociedade e pensar sobre o que esperamos de nós mesmos e como vamos lidar com nossas próprias decisões e incompreensões.
Espectar a vida da forma como gostaríamos de vê-la. Saber que todos os dias são diferentes e que podemos fazê-los serem bons, mesmo quando não são. Discernir que errar é inevitável, mas é imprescindível tirar algo bom do erro, para acertar depois. Aceitar que nem sempre somos responsáveis pelo resultado das nossas escolhas, mas somos capazes de tornar nossas próximas ações e meios para que o que não deu certo não se repita e nos induza inconscientemente a compulsão a repetição. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
A psicoterapia é um espaço de autoconhecimento e tratamento de dificuldades. Os traumas emocionais impedem as pessoas de viverem plenamente sua vida, comprometem suas relações e cerceiam sua capacidade de autodesenvolvimento. Qualquer pessoa pode se beneficiar da psicoterapia, pois todas as pessoas já passaram ou passam por momentos difíceis, traumas, conflitos, lutos, desemprego, dilemas, perdas, entre outros. Basicamente a Análise é um processo de separação daquilo que está tudo misturado. Ao ponderar em RESSIGNIFICAR estou expondo com argumentos convincentes o significado original da realidade ora-psíquica ora-material.

Referência Bibliográfica
FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, J.-B. Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 552p.
Yalom, I. D. (2006). Os desafios da terapia: reflexões para pacientes e terapeutas. Rio de Janeiro: Ediouro

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