Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo instiga a atenção do leitor a fazer o próprio mapeamento de seu
perfil, pois podemos nos deparar em meio a processos seletivos e não nos damos
conta de qual a razão para nos candidatar a tal vaga que a princípio a primeira
impressão é sempre o valor salarial ofertado pelo empregador, onde vendemos a
mão-de-obra aplicando e praticando como é chamado na psicologia organizacional
de [CHA] competências, habilidade e atitudes, onde o profissional desempenha
com autoconfiança suas atividades na empresa.
O
comportamento é a ação de comportar-se; sendo um conjunto de atitudes que
refletem o meio social; e também um conjunto de reações observadas num
indivíduo em seu meio social; e sua forma de proceder; ou ainda qualquer ação
ou reação do organismo ou parte dele
Por
tanto o mapeamento de competências é a estruturação das habilidades
organizacionais que a empresa buscará desenvolver em seus colaboradores. Esse
mapeamento tem como intuito desenvolver as competências individuais a ponto de
melhorar a performance e os resultados de todo o time.
O
capital humano de uma organização é composto por uma variedade de perfis
comportamentais e habilidades técnicas. Entender o que cada profissional
representa e como pode contribuir para a produtividade do negócio é fundamental
para alocá-los da melhor maneira nas equipes de trabalho.
Por
isso, é muito importante fazer o mapeamento de competências para a gestão e
aquisição de talentos. Em um mercado que muda constantemente, as equipes
precisam ter flexibilidade e capacidade de adaptação. Uma organização bem
estruturada, com os talentos alocados nos lugares certos, ajuda na superação
dos momentos de crise.
Neste
artigo, pretendo ajudar você a entender como avaliar a si mesmo e como
desenvolver um processo de mapeamento de competências conhecimentos,
habilidades e atitudes.
A
primeira etapa do mapeamento envolve a criação de uma lista de competências
relevantes. Você pode organizá-las em ordem de importância, de acordo com o
setor de atuação e perfil da empresa. Também é importante descrevê-las, para
entender exatamente o que pesquisar no seu perfil. Exemplo, um sujeito dotado
do saber acadêmico em psicologia é capaz de resolver determinados problemas ou
exercer determinadas funções no que se refere ao campo da psicologia. É um
profissional que tem a competência e capacidade para avaliar [algo ou alguém]. E
pode ser dotado de competências socioemocionais/soft skills/Hard Skills.
De
acordo com este exemplo, imagine agora um psicólogo que no qual terá suas
competências avaliadas por meio do currículo vitae. Esse profissional se
candidata para a vaga de psicólogo social para trabalhar com crianças e
adolescentes. O requisito é a política de proteção básica social exigido pela
instituição. Mas, esse profissional tem competência na política de proteção
social especial de alta complexidade.
A
competência deste profissional destoa da competência exigida pela instituição,
por tanto é quase certo que será descartado o currículo no ato da analise sem
oportunidade para desenvolver-se na proteção social básica. Para este sujeito
se não houver alguém de alguma instituição que tenha interesse em dar
oportunidade ao profissional para desenvolver-se no campo de proteção social
básica, continuará sendo excluído de todos os processos seletivos que se dispor
a candidatar, sendo eliminado de pronto na análise curricular. Isto significa,
que é necessário que o recrutador esboce um olhar diferenciado descoincidente
do padrão exigido pela organização.
Agora
se o candidato passar por uma entrevista estruturada com perguntas sobre o que é
ser psicólogo social? Qual a importância do psicólogo social? Como é a atuação
do psicólogo social? E o mesmo se souber responder as perguntas, não significa
que será contratado, pois ainda existem os profissionais qualificados com as
competências exigidas.
A
entrevista estruturada com perguntas especificas serve para avaliar o saber o
conhecimento do candidato a vaga. A dinâmica de grupo aplicada no processo
serve para identificar as competências de interação comunicação do profissional,
onde se avalia se o candidato se expressa demais ou pouco verbalmente.
Já
a entrevista comportamental ou situacional, na qual se trata de fazer perguntas
que induzam o candidato a falar de situações passadas no trabalho e como ele
lidou com elas. E o que deve aprimorar de competências em relação a Soft
Skills.
E
desconsidera-se que os profissionais que se candidataram que mostram
experiência e competências na psicologia social, são candidatos que se
desmotivaram nos empregos anteriores por contrariedade e queixas variadas e não
estavam mais alinhados com a cultura organizacional da instituição, por isso
encaixam-se na compulsão a repetição da procura de vagas perfeitas ou segundo o
seu perfil e não de acordo com perfil da instituição. Todavia o perfil desse
profissional se aproxima do perfil exigido pela instituição.
Contudo
são eles que demonstram o perfil adequado para o recrutador na dinâmica de
grupo, na entrevista estrutura e comportamental/situacional e não o psicólogo
competente na proteção social especial de alta complexidade. É provável que o
elegido pelo recrutador se não ajustar atitudes e comportamentos para
permanecer na instituição num prazo curto ocorrerá a desmotivação intrínseca e
extrínseca causando o desalinhamento com as regras e normas e objetivo da
organização encaminhando a demissão silenciosa n futuro.
Porque
esse profissional já está atuando na compulsão a repetição na busca de um lugar
perfeito que aceite sua ideologia, crença e não tenha a necessidade de
adequar-se a ideologia e crença da instituição. Levando-o a compulsão a
repetição de turnover, onde retira o direito de outro candidato sem experiência
a ser retido pelo recrutador. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir
e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à
repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro
de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior
for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que
esse passado recalcado desperta em nós.
Ou
melhor, o profissional adequa-se temporariamente a cultura da organização e no
menor confronto de ideologia se ressente frustra iniciando um processo de
conflitos internos com a liderança até sua demissão do local, onde dissemina a
fofoca entre os colegas enquanto aguarda a dinâmica de grupo dar início.
Em
momento algum o recrutador leva em consideração que o profissional com saber em
psicologia, embora destituído de informação na proteção social é capaz de ser
moldado de acordo com as normas e regras da organização e permanecer na unidade
por muito tempo.
Entretanto
prefere manter a atenção seletiva no profissional com competências de proteção
social básica que já trabalhou em outros locais e reproduz comportamentos
inadequados reproduzidos em outros ambientes que o encaminhara a demover-se
deles de modo demissão silenciosa, apontando o turnover deste profissional.
Qual
instituição dará oportunidade para o psicólogo competente na proteção social
especial de alta complexidade se desenvolver-se e aprimorar-se na proteção
social básica? Somente aquela que tiver uma percepção voltada para o
profissional sem experiência. Até que esse milagre aconteça o candidato deverá
se candidatar a vagas que surgem permanecendo na compulsão a repetição da
esperança de desenvolver-se na proteção social básica algum dia. Ou desistir,
seria a segunda hipótese.
Outro
exemplo, um técnico em mecânica é um profissional dotado de conhecimentos para identificar
falhas e solucionas problemas em maquinas e equipamentos mecânicos,
hidráulicos, pneumáticos, a vapor e robótica, por tanto é uma profissional
competente. Embora não significa que esteja desenvolvido no tema competências
socioemocionais.
Assim,
para cada cargo ou função da empresa, você poderá associar um conjunto de
competências bem definido, e encontrar as melhores vagas para ocupar a posição.
Se cada equipe contar com pessoas competentes, complementares e bem alinhadas
com a cultura organizacional, será bem mais fácil atingir suas metas de
produtividade.
Faça
uma análise profunda das habilidades que possibilitam o bom funcionamento da
empresa. As ferramentas, as tarefas, os comportamentos e os resultados tudo
deve ser analisado detalhadamente para definir com cuidado as competências
necessárias para cada função. Os indicadores são as descrições de
características perceptíveis que constatam as competências dos profissionais.
Por exemplo, alguém que sabe se comunicar de modo eficaz, deve ser capaz de
manter boas relações com as equipes e stakeholders, analisar e apresentar dados
relevantes e fazer apresentações eficazes.
É
muito importante fazer a definição dos indicadores de hard skills e soft skills
da forma mais clara e concisa possível, para que seja possível analisá-los e
quantificá-los na prática.
Ao
estabelecer os resultados esperados com o mapeamento de competências, as metas
devem ser comunicadas com clareza para todos. Assim, é possível que haja um
alinhamento de expectativas e que os melhores frutos sejam colhidos.
Realize
uma avaliação de competências e habilidades, com habilidades e expectativas bem
definidas, é o momento de descobrir que profissionais têm quais competências.
Essa etapa é muito importante e deve ser realizada de forma bem estruturada,
com estratégias pensadas para recolher informações bem completas de cada membro
da equipe. Isso é essencial para a eficácia do processo.
Geralmente,
a avaliação é feita por meio de um questionário, preparado para obter todas as
informações necessárias dos colaboradores. Algumas técnicas de entrevistas são
eficientes para ajudar a determinar o que o profissional não consegue responder
com clareza ou, talvez, características que ele desconheça sobre si.
Veja
que entrevistas são indicadas, de acordo com a competência a ser identificada
ou perfil do trabalhador. Entrevista estruturada, na qual se concentra-se,
principalmente, em tópicos definidos. Esse tipo de entrevista envolve um
conjunto de perguntas estratégicas e padronizadas para o levantamento de
características específicas. As entrevistas estruturadas são altamente
confiáveis e de fácil
aplicação.
Entrevista
não estruturada, onde é um bate-papo mais espontâneo, com questões não tão
claramente definidas. A vantagem desse tipo de entrevista é a abertura que
confere ao colaborador para se expressar e pode ajudar a identificar o fit
cultural, mas também, a torna menos confiável e mais difícil de analisar do que
uma entrevista estruturada.
Entrevista
comportamental ou situacional, na qual se trata de fazer perguntas que induzam
o colaborador a falar de situações passadas no trabalho e como ele lidou com
elas. Pode ser chamada de técnica STAR - Situação, Tarefa requerida, Ações
tomadas e Resultados obtidos.
Todas
elas podem ajudar você a entender se seus talentos estão alocados na função que
melhor se adapta às suas competências, ou se há a necessidade de reestruturar
as equipes de trabalho.
Analise
os resultados, com o mapeamento de competências pronto, é possível fazer um
redesenho dos postos de trabalho, de forma a gerar mais produtividade e eficiência.
A análise dos resultados proporciona uma base sólida para decisões seguras referentes
ao treinamento e à aquisição de talentos. [...] Esse medo marcará nossa
memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto
uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de
desamparo” (Freud, 2006, p.162).
Os
resultados também são importantes para definir a carreira em Y, pois deixam
claro que profissionais podem se sair melhor em cargos de gestão ou como especialistas.
Eles apresentam o posicionamento de cada colaborador em relação a cada
habilidade, facilitam a estruturação das equipes e também a elaboração de
planos de carreira.
Preveja
competências futuras, seguindo as etapas anteriores, você passa a saber quais
competências e indicadores comportamentais são essenciais para sua organização.
Você também tem uma visão clara de que competências estão presentes e quais
precisam ser agregadas. Considerando todas essas informações, como sua empresa
está preparada para o futuro?
Os
avanços tecnológicos não param. Amanhã, provavelmente, muitas habilidades e
tarefas não farão mais sentido e outras, novas, serão necessárias. Procure
antecipar tendências, aproveitar os processos seletivos e treinamentos para
agregar habilidades que serão necessárias em um futuro próximo, como as
voltadas para tecnologia, pensamento crítico, revolução emocional etc.
Considerando
essas questões agora, você terá equipes preparadas para se manter sempre à
frente da concorrência. O mapeamento de competências e a definição de papéis
são dois aspectos importantes para que uma empresa esteja preparada para
enfrentar qualquer adversidade.
Ele
pode ser repetido sempre que houver necessidade de redefinição de funções. Para
obter sucesso nessa empreitada, o melhor é contar com a ajuda de uma empresa
especializada em prover as melhores ferramentas de gestão de recursos humanos.
Você
sabe determinar se a sua empresa realiza o mapeamento de competências dos
profissionais em processo de admissão ou se avalia o desenvolvimento de
habilidades específicas do quadro de funcionários? Se sua resposta foi não,
talvez esteja na hora de repensar os processos de avaliação do capital humano
de seu negócio.
Bem
a rede de supermercados não desenvolve com eficácia as habilidades específicas
no quadro de capital humano operadores de caixa, pois a única competência
exigida no candidato é o ensino médio com ênfase no conhecimento de matemática
relacionado as quatros operações que são, somar, subtrair, dividir e multiplicar
na admissão, por tanto é processo bem flexível e maleável, onde é excluído
outras competências do candidato e fixado apenas na matemática e atendimento ao
cliente.
Estimulam
a competência do atendimento ao cliente, onde é exigido a boa conduta, a ética
e respeito. Aqui não se é mencionado as competências socioemocionais/Soft
Skills, pois julga-se que o candidato com formação ensino médio não demonstra
essas competências as quais são importantíssimas para lidar com o consumidor no
atendimento. Mas, se levar em consideração essas competências não conseguem
preencher vaga no quadro de colaboradores por isso a desconsideração da Soft
Skill na contratação.
A
entrevista não estruturada aplicada, onde é um bate-papo mais espontâneo, com
questões não tão claramente definidas. A vantagem desse tipo de entrevista é a
abertura que confere ao colaborador para se expressar e pode ajudar a
identificar o fit cultural, mas também, a torna menos confiável e mais difícil
de analisar do que uma entrevista estruturada.
O
recrutador entende que um candidato ao se formar no ensino médio não tem ainda
desenvolvido as competências socioemocionais, por se tratar do primeiro emprego
e mesmo depois de ter trabalhado já na função essa competência não tem
relevância na admissão.
Atualmente,
o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Por esse motivo, realizar
uma boa gestão do conhecimento e do mapeamento de competências dos
colaboradores de uma empresa pode determinar não só o crescimento do
empreendimento, mas também o fortalecimento interno e a capacidade de reter os
melhores talentos desse negócio.
Esse
tipo de mapeamento faz parte da estruturação do capital humano das empresas, e
possibilita que todos os profissionais atuem em cargos adequados, melhorando a
comunicação interna e fortalecendo o sentimento de pertencimento por parte dos
profissionais.
A
princípio, mapear as competências dos colaboradores pode parecer algo
desnecessário, mas essa estratégia de gestão tem forte impacto no desempenho
das equipes. Para que você tenha mais clareza sobre o tema, este conteúdo conta
um pouco mais sobre o assunto.
Aqui,
você aprenderá, como o próprio nome já diz, o mapeamento de competências nada
mais é que a pontuação de todas as competências organizacionais dos
profissionais. Ou melhor dizendo, quando um gestor diz que está mapeando as
competências de um cargo, o que ele está fazendo é descrevendo todas as funções
que o colaborador precisa desenvolver no seu dia a dia de trabalho.
Mapear
as competências é um processo de suma importância, normalmente realizado pelo
RH da empresa, que faz o levantamento de todas funções necessárias para o bom
funcionamento de um negócio e determina quais as qualificações específicas para
cada cargo.
Qual
a importância do mapeamento de competências? O mapeamento de competências tem
por objetivo ajudar o RH a nortear quais são as habilidades ideais para cada
função do negócio, facilitando o recrutamento de profissionais específicos para
cada área.
Além
disso, esse tipo de mapeamento também auxilia as empresas a visualizarem como
cada setor evolui no mercado, entendendo o momento certo de oferecer
treinamentos ou capacitações que deixem seus colaboradores sempre alinhados com
as principais competências exigidas para cada profissão.
Por
que fazer mapeamento de cargos e colaboradores? Empresas que almejam o
crescimento precisam estabelecer metas, para que, assim, as oportunidades sejam
bem aproveitadas. Por isso, é fundamental que os negócios tenham a real noção
do quão preparados são os seus profissionais, pois, a partir desse
entendimento, o RH consegue analisar as forças e fraquezas do seu capital
humano.
Além
disso, o processo de mapeamento de cargos e colaboradores fortalece a estrutura
de gerenciamento dos negócios de diversas maneiras. Confira algumas dessas
formas a seguir.
Levantamento
de competências de cargos e colaboradores, onde o mapeamento de competências
possibilita que as empresas tenham mais facilidade ao definir quais são as
habilidades primordiais para a execução de uma atividade específica.
Essa
estratégia facilita a definição de cargos e ajuda o RH a identificar pessoas
com capacidades adequadas para cada área no negócio. Isso garante mais
assertividade tanto no recrutamento e seleção das empresas como na entrega de
resultados por parte dos profissionais.
Entender
competências necessárias para cada cargo, no qual com um mapa de cargos bem
definido, os gestores conseguem ter uma ampla visão de todas as skills necessárias
para cada função na empresa.
Essa
visão auxilia na definição de quando contratar um líder mais comunicativo ou um
profissional especializado em algum segmento, além de ajudar a determinar a
hora certa de oferecer uma reciclagem para os profissionais que necessitam se
atualizar sobre novidades do mercado.
Melhorar
a criação de planos de carreira, é outro fator que exige um bom mapeamento de
competências por parte das empresas é o plano de carreira. É essencial que os
negócios que oferecem essa possibilidade para seus colaboradores tenham bem
definidas todas as competências que seus profissionais precisam ter para
alcançar uma promoção.
Isso
é importante tanto para a empresa como para o trabalhador, pois ajuda o
colaborador a se planejar e definir uma rota para alcançar um cargo maior, e
permite que o negócio conte sempre com profissionais dedicados e focados no
crescimento profissional.
Como
fazer um mapeamento de competências? Uma senhora utilizando o notebook: Existem
diversas maneiras de realizar o levantamento de informações para o mapeamento
de competências. Uma dessas formas é por meio do modelo conhecido como CHA, que
avalia os conhecimentos, as habilidades, e as atitudes dos profissionais,
ajudando o RH a ter mais assertividade ao apontar as melhores habilidades para
um cargo determinado.
Mas,
para que qualquer modelo de mapeamento de competências seja implementado, é
essencial que alguns passos sejam respeitados, a fim de tornar todo o
levantamento de informações mais eficaz.
Veja
a seguir alguns desses passos, que de forma alguma devem ser esquecidos no
processo de mapeamento de habilidades dos seus profissionais.
Entenda
quais são as competências importantes para a empresa e assim como a área de RH
exige profissionais extrovertidos, com boas habilidades interpessoais e soft
skills mais comportamentais, o setor de tecnologia exige que os profissionais
sejam mais analíticos, focados no bom desenvolvimento de suas tarefas, e com
hard skills totalmente técnicas.
Cada
setor comercial exige habilidades e técnicas específicas, e o primeiro passo
para que uma empresa identifique isso é a realização de uma pesquisa que avalie
e defina quais as principais competências organizacionais necessárias,
considerando os setores e as necessidades de cada área do negócio.
Essa
definição pode ser identificada por meio de um questionário de mapeamento e
mensuração de competências, que ajude o RH e os gestores a entender quais as
habilidades essenciais para o bom desenvolvimento do trabalho e também para o
crescimento da empresa.
Defina
quais serão os indicadores e as metas avaliadas, nas quais as competências
estão diretamente relacionadas com os indicadores e as metas que o negócio
cogita alcançar. Por isso, além de mapear as competências necessárias para cada
função, é essencial ter bem definido onde o negócio planeja chegar, para que
todos os profissionais na empresa estejam alinhados com esses objetivos.
Alinhe
exatamente os planos do negócio. Coloque no papel onde a empresa está agora, e
quais são os planos de crescimento para daqui a um ano, cinco anos e dez anos.
Isso ajuda na visualização do futuro e facilita na definição das habilidades
necessárias para que esses objetivos sejam possíveis.
Faça
uma avaliação de competências e observe que a avaliação de competências analisa
o desempenho dos profissionais conforme a performance de cada um deles na
realização de suas atividades diárias. Essa avaliação é diferente da análise de
desempenho, pois relaciona o desempenho atual do trabalhador com as
competências mapeadas para o cargo avaliado. [...] Em sua obra “Além do
Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também
rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer
e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos
instintuais que foram reprimidos.
Existem
diversos tipos de competências, sendo elas essenciais, de liderança, técnicas
ou gerais, e saber analisá-las com precisão ajuda o RH a direcionar os
profissionais, tornando-os mais assertivos na realização de suas tarefas. Mas
como fazer uma avaliação de competências?
Determine
as metas e as competências essenciais: considerando o cargo e as necessidades
por função; Identifique lacunas: faça pesquisas ou entrevistas para entender o
nível de conhecimento dos profissionais e em quais pontos eles precisam
melhorar;
Priorize
o desenvolvimento: após determinar as lacunas, ajude seus profissionais a
melhorá-las, seja com treinamentos, programas de desenvolvimento ou outras
maneiras;
Monitore
e documente, observe de perto o desenvolvimento dos profissionais e documente
tudo, para entender os acertos e os erros ao longo do processo.
Ao
fazer a avaliação de competências, além de poder direcionar seus colaboradores
com mais eficiência, você ainda soma benefícios como alinhar treinamentos aos
objetivos do negócio, conseguir definir com clareza as funções e habilidades
necessárias para cada setor, e ter ferramentas para motivar os profissionais.
Analise
os dados coletados e organize-os internamente e por fim, com os resultados das
análises realizadas em mãos, você contará com muitos dados para organizar o seu
capital humano, definindo quais profissionais são mais produtivos, e quais
precisam de treinamento ou de ser realocados, para que assim se tornem mais
produtivos.
Além
disso, com os resultados, também é possível definir a carreira em Y, ajudando o
RH a entender quais colaboradores devem ser promovidos, tanto para funções
administrativas como para áreas mais técnicas.
Quais
os benefícios do mapeamento de competências? Duas mulheres conversando: O
mapeamento de competências pode ser benéfico tanto para as empresas como para
seus colaboradores, pois permite uma gestão mais direcionada e estratégica, e
garante mais possibilidades de crescimento para os profissionais.
Conheça,
com mais detalhes, quais os principais benefícios que essa estratégia pode
somar dentro de um negócio. Benefícios do mapeamento de competências para a
empresa: O mapeamento de competências pode somar muitas vantagens para as
empresas. Entre elas, podemos destacar a possibilidade de criar avaliações de
desempenho mais precisas, assim como ajudar na criação de avaliações de
desempenho e processos de recrutamento e seleção mais assertivos.
Também
podemos reforçar que esse mapeamento ajuda a fortalecer a satisfação dos
clientes, facilita na escolha de treinamentos e cursos de capacitação dos
colaboradores, e ainda melhora a comunicação e interação das pessoas, operações
e estratégias dentro da empresa.
Benefícios
para o colaborador, onde não é somente a empresa que se beneficia com o
mapeamento de competências. Os colaboradores do negócio também notam muitas
vantagens nessa estratégia. Dentre elas, podemos apontar a criação de
oportunidades de crescimento; processos de trabalho mais eficientes e também o
fortalecimento de novas habilidades.
Além
disso, o mapeamento possibilita também a criação do plano de carreira e ajuda
no engajamento dos profissionais de uma maneira geral, tanto com as
necessidades da empresa, como com as próprias necessidades de crescimento
profissional.
Qual
o papel do RH no mapeamento de competências? O RH sempre enfrenta desafios para
desenvolver uma boa gestão de pessoas nas empresas, mas realizar o mapeamento
de competências pode somar mais benefícios que desvantagens. Nesse sentido, é
importante que o RH tenha bem definido que o mapeamento de competências é uma
ferramenta que pode ajudar a empresa a identificar oportunidades e fraquezas,
graças à boa administração das habilidades dos profissionais.
Além
disso, essa ferramenta pode se somar ao uso de outras estratégias essenciais
para a boa gestão do recurso humano dos negócios, como avaliação de desempenho,
mentoria, coaching, treinamentos, plano de cargos e salários, sistema de
incentivos, people analytics e muito mais.
O
planejamento estratégico é essencial para o crescimento dos negócios, e para
ele funcionar, é importante que as empresas utilizem todas as ferramentas que
facilitem o bom desempenho de suas estruturas.
Uma
dessas ferramentas é o mapeamento de competências, que, como vimos ao longo
deste conteúdo, é uma estratégia que auxilia o RH a entender o potencial do
capital humano do negócio, permitindo que ações direcionadas sejam
implementadas quando necessário.
É
por meio do mapeamento de competências que as empresas conseguem aumentar a
produtividade de suas equipes, fortalecer a comunicação com seus profissionais,
alinhar-se ao mercado, melhorar a integração dos profissionais e até criar um
plano de carreira mais adequado para seus colaboradores.
Trata-se
de uma estratégia primordial, que garante otimização, assertividade e
transparência para processos que envolvem a equipe de trabalho, e saber a
importância desse tipo de mapeamento pode ser um diferencial competitivo, que
pode ajudar uma empresa a se destacar por uma boa gestão de capital humano.
Referência
Bibliográfica
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
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