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Psicólogo Evite Se Tornar Um Estereótipo

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leit@r a se perceber com o estereótipo de imoral, isto é, contrário a moral ou as regras de vigentes numa dada época ou sociedade. Melhor dizendo que não tem moral, indecoroso, indecente, vergonhoso ou contrário ao pudor e a decência, libertino perante a sociedade, e necessita mudar o olhar sobre a conduta perante a profissão, pois os estereótipos limitam excessivamente as nossas expectativas quanto às atitudes e comportamentos dos outros, uma vez que escondem diferenças individuais, fazendo com que não haja uma avaliação precisa de determinada pessoa.

Estereótipo é o termo usado com a intenção de definir e limitar um grupo de pessoas na sociedade. Tem uma ampla aceitação cultural, sendo um grande motivador de preconceito e discriminação. Por tanto evite se tornar um estereótipo no ambiente organizacional, pois quando você se torna um estereótipo, pode ser visto pelos demais como imoral, ou por outra, que não está em conformidade com aquilo que é considerado respeitável e moral perante as pessoas. Incapaz de realizar o seu trabalho ou de assumir novas tarefas, mas isto apenas aos olhos do demais. Estereótipo é o termo usado com a intenção de definir e limitar um grupo de pessoas na sociedade. Tem uma ampla aceitação cultural, sendo um grande motivador de preconceito e discriminação.

Quando você é contratado por uma empresa e inicia seu trabalho, logo no primeiro dia já faz uma avaliação do local, tentando identificar possíveis afetos e desafetos. Com o tempo começa a conhecer melhor as pessoas e ainda não tendo tanto contato, passa a fazer um pré-julgamento de cada um, como aquele é o puxa saco do chefe, o outro que só quer contar vantagem ou tem atitudes imorais, a outra que quer aparecer e uma série infinita de outras características como o folgado, preguiçoso, o infantil, o espaçoso e muitos outros.

Importante ressaltar, que certamente, estarão fazendo a mesma coisa com você. Quando você se torna um estereótipo, pode ser visto pelos demais como incapaz de realizar o seu trabalho ou de assumir novas tarefas e isso pode causar um grande prejuízo em sua carreira.

E as vezes o estereótipo surge na família que enxerga o psicólogo como incapaz de autossustentar-se, psicólogo criança, não merece clientes nas redes sociais, marca de psicólogo gratuito porque atua voluntariamente, rótulo de peso e fardo na família por não conquistar um emprego inferior, psicólogo velho de aparência envelhecida, fracassado, rótulo de psicólogo cristão que está vivendo uma vida de transgressão imoral perante Deus, mas oculta aos olhos dos demais, porta-se de modo imaturo, isto é, que não alcançou o seu desenvolvimento ou aumento das capacidades físicas e intelectuais por meio da reprodução de seus comportamentos dentre outros.

Porém, é importante ressaltar que nem todo estereótipo é negativo. Existem situações como a de uma pessoa prestativa, que está sempre disposta a ajudar no ambiente profissional, que pode ser considerado um estereótipo positivo. No entanto, isso não significa que o simples fato de ser positivo, possa ajudá-lo a construir uma carreira profissional.

Para tanto, são necessárias outras qualidades como determinação, conhecimentos e força de vontade. O melhor a fazer é evitar os estereótipos. Para tanto, existem diversas maneiras de se mudar uma ideia estereotipada. O ideal é mudar suas atitudes, assim que descobrir que está sendo rotulado. Por exemplo, se descobrir que está sendo rotulado de puxa saco do chefe, procure adotar medidas mais profissionais tanto em relação a ele quanto em relação a sua equipe. Ou se descortinarem que o psicólogo não tem resultados efetivos na prospecção de clientes será rotulado como, profissional incapacitado que não atinge metas. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram

Da mesma forma, se estão te chamando de preguiçoso, procure ser mais proativo, colocando-se a disposição para ajudar seus colegas quando necessitarem. Estas mudanças poderão ser percebidas pelos colegas que passarão a tratá-lo de outra forma, certamente com muito mais respeito e admiração.

Quando você se torna um estereótipo, pode ser visto pelos demais como incapaz de realizar o seu trabalho ou de assumir novas tarefas e isso pode causar um grande prejuízo em sua carreira. Porém, é importante ressaltar que nem todo estereótipo é negativo. Existem situações como a de uma pessoa prestativa, que está sempre disposta a ajudar no ambiente profissional, que pode ser considerado um estereótipo positivo. No entanto, isso não significa que o simples fato de ser positivo, possa ajudá-lo a construir uma carreira profissional.

O paradoxo: desafiar ou conformar-se? Os homens também podem ser penalizados quando não estão em conformidade com esses estereótipos de gênero. Quando se trata que o gênero do ocupante inicial do cargo [um psicólogo masculino de meia-idade, neste caso] não foi suficiente para prospectar clientes do sexo feminino para seu consultório. Em outras palavras, quando a cliente jovem solicitava os serviços de psicologia ao psicólogo, a cliente não se adaptava ao padrão de idade idealizada na sua consciência e mostrava-se menos inclinada a complacência e a concordar com o preço da sessão.

Por tanto estereótipos não são necessariamente negativos, mas uma ideia previamente concebida, positiva ou negativa, sobre um grupo, uma nação ou um gênero. No ambiente de trabalho, no entanto, inúmeros deles nos prejudicam a ponto de reduzir o número de mulheres em carreiras vistas como masculinas ou em posições de liderança. O estereótipo do masculino está muito mais próximo do estereótipo do [ser um bom profissional] do que o estereótipo do feminino.

Você trata alguém focado em resultados, prático, bom de números, disponível para o trabalho ou prefere uma pessoa, gentil, dedicada, modesta, disponível para a família? Um exemplo, no pronto socorro você prefere o médico que nem olha no seu rosto, mas lhe dá a medicação certa ou prefere o médico que conversa com você e olha no seu rosto. Aqui existe dois tipos de rótulos o médico desumano e o médico humanizado.

Entretanto a população do senso comum não tem acesso ao curso de medicina e não consegue conceber e interpretar que o médico é desapossado de suas emoções, sentimentos ao longo dos anos em direção a graduação, com a intenção de ser capaz de realizar seus atendimentos e executar as cirurgias com precisão. E por isso são vistos como desumanos que não possuem sentimentos nos atendimentos do pronto socorro.

Isso acontece porque o mundo do trabalho foi criado para homens seguindo padrões de uma masculinidade estereotipada, que está superada, inclusive, para boa parte dos homens. Todos os estereótipos amplamente difundidos na sociedade são absorvidos por homens e mulheres, fazendo com que as mulheres apliquem sobre si mesmas esse olhar limitante. Observamos mulheres sendo mais duras consigo mesmas do que o necessário, na ânsia de sempre se provarem mais, abdicando de sonhos por acreditarem que tais aspirações não são para elas, exercendo habilidade que talvez nem sejam suas inclinações naturais por achar que isso é o que se espera dela por ser mulher.

É muito provável que hoje há cinco gerações trabalhando sob o mesmo teto e isto, certamente, provoca discussões sobre como as diferenças geracionais afetam o funcionamento das organizações. Afinal, a geração do milênio só quer se comunicar com colegas de trabalho via texto e os baby boomers preferem o telefone, certo?

E mais, é preciso atrair os millennials tecnológicos com promessas de horários flexíveis de trabalho, mas todos os colegas mais velhos querem um dia de trabalho das 9h às 18h, correto? Bem, na verdade, errado. Estereótipos e meta-estereótipos etários: Uma área emergente de pesquisa no campo da psicologia considera as crenças relacionadas à idade sob dois ângulos diferentes.

O primeiro, sobre estereótipos etários, analisa o conteúdo e o impacto das crenças sobre pessoas de outra faixa etária. Por exemplo, uma pessoa de uma geração mais velha considera que os jovens são narcisistas. O segundo, um conceito relativamente novos chamado meta-estereótipo etário, analisa o que pensamos que os outros acreditam sobre nós com base em nossa faixa etária. Um jovem, então, pode se preocupar que pessoas mais velhas pensem que são narcisistas, mesmo que as outras pessoas não estejam realmente pensando nisso.

Ou um homem na meia-idade é capaz de se preocupar que as pessoas mais novas ou da religião a qual pertence pensem que é imoral por estar relacionando-se com uma moça, mesmo que as outras pessoas não estejam realmente pensando nisto. Outro exemplo, um psicólogo é capaz de se inquietar com os colegas de profissão e familiares pensem que é um fracassado por não lograr prospectos, mesmo que os sujeitos não estejam cogitando isso. Um psicólogo tem potencial para ser rotulado no momento que postar nas redes socias vídeos com dancinhas e isto viralizar.

Vídeos com conteúdo engraçado, onde a aparência é distorcida no Tic Toc, sendo motivos de ridicularização por meio de risos. Em vídeos de animação, no qual deseja inconsciente ser visto como uma celebridade. Repense você está marcando a sua identidade profissional sem perceber atrelada a um estereótipo.

Portanto, nas relações transgeracionais, no trabalho e em quaisquer outros espaços, os colaboradores cogitam sobre como as pessoas devem ser [estereótipos] e, ao mesmo tempo, supõe que as mesmas pessoas façam suposições sobre eles [meta-estereótipos]. Os estereótipos quanto aos trabalhadores mais velhos são amplamente positivos e incluíam palavras como responsável, trabalhador e maduro.

No entanto, os próprios psicólogos mais velhos inquietam-se se sentem inseguros com o fato de que outros os enxerguem como imoral, chatos, teimosos e mal-humorados. Os estereótipos dos psicólogos de meia-idade são amplamente positivos [éticos] e acreditam que os outros grupos etários os percebam como positivos [cheios de vitalidade]. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

Os estereótipos sobre psicólogos mais jovens são mais variados indo de positivos [entusiasmados] a negativos [inexperientes]. Mesmo assim, os psicólogos mais jovens acreditam que os outros os avistem de maneira mais negativa [inexperientes] e [preços altos de sessão]. De maneira geral, esses resultados demonstram que tanto os psicólogos mais velhos quanto os mais novos acreditam que os outros os veem mais negativamente do que a realidade demonstra, confirmando que nem os estereótipos relacionados à idade nem os meta-estereótipos são precisos.

Apesar das imprecisões, as crenças das pessoas têm sérias implicações nas interações no trabalho. Além disso, as crenças das pessoas sobre o que os outros pensam sobre sua faixa etária, seus meta estereótipos também podem interferir no seu comportamento. Como esperado, às vezes as pessoas reagem com um senso de desafio [ah, sim, eu mostro a elas] e às vezes sentindo-se ameaçadas [ah, não, e se eu corresponder a essa expectativa negativa].

É importante compreender que essas reações também podem afetar as relações no trabalho. Tanto as ameaças quanto os desafios levam a conflitos [como discutir ou não se dar bem com os colegas] e comportamentos de esquiva [como ensimesmar-se e evitar interagir com os outros]. Outra estratégia é a de enfatizar objetivos partilhados. Ao fazer isso, as pessoas mais velhas e mais jovens podem se enxergar sendo parte de uma equipe trabalhando para os mesmos resultados.

Focar em pontos comuns ou em direções comuns pode reduzir as percepções de [nós contra eles] reforçando o senso de [nós]. Cabo de guerra de gênero: É a crença de que os espaços destinados aos psicólogos no ambiente profissional/ e ou rede social são limitados e que não há possibilidade de ascensão de todos os psicólogos.

Assim, esse estereótipo reforça que não são todos os clientes que podem ser disputados por todas os psicólogos, o que gera uma disputa entre os psicólogos, que receiam as conquistas de outros, com medo que eles ocupem o único espaço permitido para eles, ocasionando a compulsão a repetição. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

Em resumo, os estereótipos são impressões, pré-conceitos e rótulos criados de maneira generalizada e simplificada pelo senso comum. Foi com o desenvolvimento das sociedades que os estereótipos surgiram e padronizaram diversos aspectos relacionados ao ser humano e suas ações.

Os estereótipos são reproduzidos pelas culturas e veiculados em diversos meios, tal qual a televisão, internet, e muitas vezes são representados em programas humorísticos. Geralmente, utilizamos os estereótipos de maneira inconsciente, já que são conceitos relacionados com a história, geografia, culturas e crenças de diversas sociedades. Note que esses modelos de estereótipos estão relacionados, sobretudo, aos aspectos físicos, por exemplo, quando vemos uma menina vestida de maneira mais masculina, logo intuímos que ela é homossexual.

Estereótipo e Preconceito: Se o estereótipo são impressões utilizadas para julgar as pessoas e seus comportamentos, podemos intuir que muitas vezes, essas avaliações estão intimamente relacionadas com o preconceito. O preconceito, tal qual o estereotipo, surge com as atribuições feitas sobre as pessoas. Assim, são lançados juízos de valor sobre determinado aspecto da sociedade, seja a classe social, a cultura, a religião, a etnia, a cor da pele, a preferência sexual.

Crença, é um conjunto de informações sobre um assunto ou pessoas, determinante das nossas intenções e comportamentos, formando-se a partir das informações que recebemos. Por exemplo: a deia de que todos os idosos são sensatos e dóceis e nunca se zangam.

A formação de um estereótipo dependerá da percepção que temos de um determinado indivíduo, para que assim seja formada uma impressão do mesmo que será categorizada. A partir disso, através de associações entre as características do indivíduo e as de grupos sociais que achamos semelhantes, serão agrupadas numa só ideia simplificada que nos permitirá conhecê-lo e saber o que dele podemos esperar.

Estereotipar é ficar estancado, freado, em um só lugar, estancar se nos próprios ensinamentos gnósticos. Aceitar uma ideia, uma imagem, opinião ou concepção muito simplificada do ensinamento gnóstico, e petrificar-se nessa ideia, imagem, opinião e concepção. É uma ideia preconcebida que acaba colocando as pessoas ou grupos sociais em caixinhas, criando rótulos, ditando seus comportamentos e padronizando sua imagem de forma bem preconceituosa.

Exemplo, acreditar que não se pode namorar uma moça, porque o outro tem a crença e preconceito que aquele que adopta essa atitude é imoral, ou ainda pensar que é um ser humano imoral porque escolheu relacionar-se com uma pessoa mais jovem. Pensamento disfuncional, leva a reproduzir ações disfuncionais. As vezes o sujeito será avistado como imoral por certas pessoas porque são destituídas de informações e mesmo assim deverá refletir sobre o que lhe traz satisfação e não deixar os demais satisfeitos abdicando da ambição para ser visto com moralidade.

 

 

 

Referência Bibliográfica

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

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